Conscientização é a chave: como apoiar portadores de deficiência na sociedade
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Leia maisComemora-se, em 24 de abril, o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. A data foi escolhida porque, neste dia, no ano de 2002, era realizada a publicação da Lei nº 10.436, que reconhecia a Libras como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda. Hoje, este projeto de Lei completa 21 anos.
Uma informação importante é que a Libras não é fixa; existem mais de 300 variantes da linguagem de sinais ao redor do mundo, considerando particularidades como dialetos e regionalismos de cada país, estado ou cidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) implantou o Dia Internacional da Linguagem de Sinais para 23 de setembro, comemorado pela primeira vez em 2018.
Os motivos para celebrar ambas as datas são os mesmos: estimular o debate e a conscientização acerca da importância da linguagem de sinais para a população, especialmente para aqueles que têm algum tipo de deficiência auditiva e sua rede de apoio, como família e amigos, e incentivar a aprendizagem da língua.
Continue lendo este artigo para entender o que é a Língua Brasileiras de Sinais, como ela funciona e qual é a relevância deste sistema de comunicação para a sociedade.
A Língua Brasileira de Sinais – Libras, é uma língua de modalidade gestual-visual, ou seja, funciona através de gestos, expressões corporais e faciais, possibilitando a troca de informações entre os deficientes auditivos com as outras pessoas.
Engana-se quem acredita que Libras funciona somente através de mímica. Para se comunicar utilizando este sistema, é essencial conhecer os sinais e as estruturas gramaticais. Apenas dessa forma é possível formar palavras e constituir frases de forma adequada.
A Libras é considerada uma língua porque possui sua própria organização gramatical, uma vez que não seguem a estrutura da língua portuguesa. As frases são formadas de modo mais simples e prático; costumam seguir o padrão sujeito-objeto-verbo, por exemplo, a frase em português “Eu vou caminhar na praia”, em Libras seria expressa como “Eu-praia-caminhar”.
Cada palavra possui um sinal próprio na Língua Brasileira de Sinais, sendo necessário soletrar somente nos casos raros em que ainda não foi designado um sinal para um termo específico. Nomes próprios também possuem seus respectivos sinais; geralmente, relacionados a uma característica física ou comportamental da pessoa em questão.
As expressões faciais são fundamentais durante a comunicação, podendo mudar contextos e acrescentar novas informações à frase, como indicar intensidade ou demonstrar que se está fazendo uma pergunta.
Além de ser uma língua, a Libras é uma importante ferramenta de inclusão social. Com ela, as pessoas com qualquer deficiência na comunicação conseguem trocar informações e serem compreendidas, a partir dos recursos que têm, para obter acesso a todos os campos, na saúde, educação, cultura e lazer.
Assim, podemos dizer que a Libras é essencial para este público, que constitui cerca de 5% da população do país. Investir em Libras é investir em um país mais justo, igualitário e fraterno aos deficientes auditivos, para que as diferenças sejam acolhidas, evitando o preconceito, a discriminação e a segregação.
São muitos os esforços coletivos, principalmente no campo político para que a Língua Brasileira de Sinais se torne cada vez mais popular. Invista na sua aprendizagem e incentive as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo, para facilitar a participação plena dos deficientes auditivos na sociedade.
Atendemos mais de 4 milhões de vidas em todo o país, com foco em educação para a saúde, intervenção em crises, ouvidoria, emergências e planos de contingência para a continuidade dos negócios.
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