Conscientização é a chave: como apoiar portadores de deficiência na sociedade
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Leia maisÉ durante a primeira infância que as crianças começam a desenvolver sua estrutura mental. Especialistas apontam que, antes dos 7 anos de idade, os pequenos não têm desenvolvidas as funções cerebrais que garantem um bom regulamento emocional. Por isso, não sabem lidar bem com as emoções.
Esta é a importância da rede de apoio – pais, responsáveis, familiares, tutores, etc. As pessoas que constituem o círculo social das crianças precisam assumir o compromisso de ajudar neste processo, se tornarem bons exemplos e estarem atentos aos sinais de alerta que indiquem desequilíbrios.
Continue lendo para entender como os adultos podem cuidar e proteger a saúde mental dos pequenos.
Engana-se quem acredita que a saúde mental é um assunto a ser tratado somente na vida adulta. Os primeiros cuidados neste sentido devem ocorrer logo nos primeiros anos de vida, porque os padrões mentais formados durante a infância, implantados pelos hábitos, serão base para os anos seguintes.
Dentre os fatores que podem prejudicar a saúde mental das crianças, estão: abusos emocionais ou sexuais, bullying – humilhações ou intimidações, excesso de tecnologia, cobranças exageradas, experiências traumáticas, negligência dos pais ou responsáveis e violências de qualquer tipo.
Da mesma forma, existem as práticas que ajudam. Confira no infográfico abaixo.
Em primeiro lugar, é importante mencionar a relevância do olhar atento e acolhedor para garantir a saúde mental das crianças. É essencial levar em conta o contexto e manter o equilíbrio, considerando que jamais deve haver indiferença e descuido, mas que a superproteção também é nociva. Veja nossas dicas.
Durante os primeiros anos, crianças são como espelhos: seus comportamentos são moldados pelos comportamentos das pessoas com as quais convivem. Assim, se os adultos responsáveis por elas mantiverem um cuidado precário com a própria saúde mental, isso vai se traduzir em atitudes de grosseria, impaciência e descuido com os menores, que também serão afetados. Por isso, é essencial que os adultos se aperfeiçoem para que se tornem bons exemplos de como agir, principalmente frente às adversidades.
Crianças são seres humanos que pensam e sentem. A única diferença entre elas e os adultos é que ainda não conseguem administrar as próprias emoções e sentimentos. Portanto, quando se encontram em momentos de estresse e frustração, demonstram isso pelo choro ou pela birra. É papel dos adultos responsáveis ter a maturidade e discernimento para ensinar às crianças a identificar o que sentem e expressar isso de forma positiva.
Parte dos transtornos mentais, como depressão e ansiedade, apresentados pelas crianças e jovens são motivados pela falta de estrutura – que pode ser familiar, emocional ou mesmo física. O excesso de conflitos e a falta de acolhimento e de segurança são extremamente nocivos à saúde dos pequenos. Por isso, é necessário manter uma rotina organizada, com consistência e bons hábitos, para que a criança se sinta segura e tenha um bom desenvolvimento.
Algumas características físicas ou comportamentais podem indicar que as crianças precisam de ajuda. Entre elas, podemos citar a agressividade ou irritabilidade, alterações no sono ou apetite, apatia ou desinteresse pelas atividades que costumavam trazer alegria, queda no desempenho escolar, medo ou insegurança em excesso, pesadelos frequentes, entre outras. Nestes casos, conte com um apoio de um profissional competente. Pediatras ou psicólogos especializados em crianças podem ajudar a encontrar o caminho de volta ao equilíbrio.
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