Exercícios físicos descomplicados: estratégias simples para o dia a dia
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Leia maisMuitos são os desafios enfrentados pelas mulheres no âmbito profissional. As dificuldades não são somente para ingressar no mercado de trabalho, mas também durante toda a jornada profissional, envolvendo questões como desvalorização, preconceito, discriminação, distinção salarial e desigualdade nas oportunidades de crescimento.
Inúmeros estudos demonstram essas barreiras. Uma pesquisa realizada pelo IBGE aponta que as mulheres representam somente 43% da força de trabalho nacional, contra 57% de homens. Outra pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, mostra que as mulheres ganham, em média, 19% menos que os homens para exercer a mesma função, e que somente 3% dos líderes organizacionais são mulheres. Além disso, dados do relatório da Global Gender Gap Report de 2020, indicam que a igualdade entre homens e mulheres no cenário profissional só será alcançada definitivamente em cerca de 100 anos.
Para mudar este cenário e garantir a igualdade de gênero, é preciso que as empresas assumam o compromisso com a causa e que implementem ações para assegurar as mudanças necessárias. É preciso agir para além do discurso e alcançar uma prática ativa.
Direcionar oportunidades de contratação exclusivamente para as mulheres é o primeiro passo para a igualdade de gênero nas empresas, porque garante oportunidades para que elas ingressem no mercado de trabalho e deem o primeiro passo para a construção de suas carreiras.
Por vezes, a desigualdade salarial entre homens e mulheres não é uma ação planejada pela empresa; as distinções ocorrem porque são oferecidos salários diferentes de acordo com a experiência, qualificações e último salário do contratado. Nesses casos, não é incomum que as mulheres saiam em desvantagem. Para que estas diferenças sejam extintas, o salário deve ser o mesmo para profissionais que assumam a mesma função.
Mulheres ocupam papéis diferentes dos homens na sociedade. Não é novidade para ninguém que as responsabilidades com os filhos e com o lar recaem principalmente sobre elas. A empresa pode e deve oferecer soluções para facilitar a jornada profissional das mulheres, considerando opções como auxílio creche para as mamães e horários flexíveis.
Infelizmente, as mulheres ainda enfrentam diversas violências, mesmo no ambiente profissional. Questões como assédio, perseguição e discriminação são problemas que devem ser combatidos pelas empresas. Para isso, deve haver um canal interno em que elas possam confiar para realizar eventuais denúncias de forma anônima e, principalmente, que existam respostas efetivas por parte da empresa.
A criação de um comitê feminino é importante porque coloca as mulheres em uma posição de liderança para discutir sobre os principais desafios enfrentados por elas na empresa e definir as melhores ações para superá-los. As mulheres, mais do que ninguém, sabem as deficiências do mercado de trabalho em relação à igualdade de gênero e como mudar este cenário.
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