Postado em: 23 de maio de 2023

De forma simplória, podemos comparar a ansiedade com sensações como a preocupação, o medo e a angústia. Ela geralmente as apresenta quando o indivíduo enfrenta momentos estressantes e desafiadores, quando não se sabe ao certo o que se está enfrentando e o que esta situação pode desencadear em um futuro próximo.

Não é incomum enfrentar momentos de ansiedade quando as coisas saem dos trilhos e fogem à rota planejada, ou quando se enfrenta um acontecimento que pode gerar mudanças importantes na vida, como entrevistas de emprego, primeiro dia de trabalho ou de aula, ou ao encontrar alguém especial. Porém, quando a ansiedade se apresenta de forma regular ou exagerada, é sinal de que algo vai mal.

Entenda, neste artigo, quais são os tipos mais comuns de ansiedade, os sintomas físicos e psicológicos na rotina diária e as nossas dicas sobre como lidar com ela.

 

Diferentes tipos de ansiedade

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – este é o tipo mais comum de ansiedade. Ocorre quando as sensações normais relacionadas à ansiedade se tornam excessivos, prejudicando a realização das atividades diárias, a saúde e qualidade de vida em todas as áreas: profissional, acadêmica, social, etc.

Síndrome do Pânico – este tipo de ansiedade é caracterizado por ataques repentinos de pânico, que podem ser desencadeados por algum fator específico, mas sem uma razão fundamentada, com medo intenso e irracional de morrer ou perder o controle da situação, mesmo sem qualquer sinal de perigo eminente.

Fobia social – está relacionada ao profundo desconforto e tensão ao lidar com situações sociais, como encontros em público, ambientes novos e desconhecidos, de estar junto a multidões e em contato com outros animais ou pessoas, mesmo que inofensivos. Também encontram grande dificuldade em realizar ações comuns como cumprimentar um conhecido, se alimentar em público e pedir informações.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) – pode ser compreendido como a combinação de ideias obsessivas com ações compulsivas, com crises recorrentes de pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos sem sentido, mas inevitáveis, o que gera prejuízos na realização eficiente das atividades cotidianas.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático – este quadro ocorre em consequência de situações ameaçadoras e traumáticas, vividas pelo próprio indivíduo ou tendo sido testemunhadas por ele. O cérebro não consegue se recuperar do choque, resultando em flashbacks e pesadelos sobre o ocorrido, causando ansiedade imediata, como se estivesse vivenciando a situação como da primeira vez.

 

Sintomas da ansiedade na rotina diária

São muitos os sintomas que podem ser despertados ao lidar com a ansiedade. No entanto, eles não se apresentam todos, de uma só vez, mas podem variar de acordo com o tipo de ansiedade e com o contexto em que se está inserido. Uma pessoa ansiosa pode apresentar somente alguns, em variados níveis de intensidade. Confira alguns dos mais comuns no infográfico abaixo.

Conheça alguns dos sintomas mais comuns da ansiedade no dia a dia: Agitação das pernas e braços; Palpitações e dores no peito; Fala acelerada e descompensada; Falta de ar e respiração ofegante; Enxaquecas, enjoos e vômitos; Tensão muscular e dormências; Dificuldade em manter a concentração; Vontade recorrente de roer as unhas; Pensamentos desequilibrados; Nervosismo e preocupação excessiva.

A imagem aponta alguns dos sintomas mais comuns da ansiedade no dia a dia.

Como lidar com a ansiedade

Se forem identificados a ocorrência destes sintomas relacionados a ansiedade, é essencial observar se estes se manifestam de forma ocasional ou recorrente e avaliar os graus de intensidade, para entender a melhor forma de lidar com eles. Vale reiterar que todos, em algum ponto da vida, já tivemos estas manifestações em momentos conturbados, o que não necessariamente indica a presença do transtorno.

Para descobrir se há o diagnóstico de algum dos tipos de ansiedade, deve-se procurar ajuda médica. Nestes casos, os tratamentos podem envolver psicoterapia com um psicólogo, para desenvolver controle sobre as crises e aprender a gerenciar as próprias emoções, ou pode-se obter encaminhamento para o psiquiatra, que pode prescrever o uso de medicamentos.

Caro contrário, algumas dicas podem ajudar a administrar as próprias emoções e redirecioná-las para hábitos mais positivos, que irão contribuir para aliviar estes sintomas: a prática da escrita terapêutica, ouvir e cantar uma boa música, realizar exercícios físicos com regularidade, incluir alimentos como peixes, chocolate meio amargo, folhas escuras e frutas cítricas à dieta e conversar com pessoas de confiança.

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